Os seios têm várias funções. Têm a função de humedecer e aquecer o ar antes de entrar nos pulmões para as trocas gasosas. Têm uma função imunológica, uma vez que dentro destes seios (sinus) são produzidos grandes quantidades de muco, como forma de filtrar o ar e "prender" as bactérias ou outro material. O muco é depois escoado pela nasofaringe se for engolido ou pela cavidade nasal se for expelido.
Nos casos em que a drenagem do muco é insuficiente, existe o risco de inflamação dos seios parinasais, provocando aquilo a que se chama sinusite.
A sinusite pode ser aguda e sem o tratamento adequado a infecção pode estender-se as estruturas vizinhas, como ao ouvido pela trompa de Eustáquio, originando complicações ou tornando-se crónica. O sintoma mais comum, para além da obstrução, é a chamada cefaleia rinogénica, comumente associada à nasossinusal.
A abordagem da Osteopatia foca-se numa melhor drenagem das secreções (muco) e na mobilidade dos ossos do crânio. Interessa-lhe a relação entre os ossos etmóide, esfenóide, maxilar e frontal. Os ramos oftálmico e maxilar do nervo trigémio são o responsáveis pela sensibilidade dos seios e mucosas nasais, em particular o nervo etmoidal anterior como o principal responsável pela sensibilidade da região normalmente desencadeante de dor. A relação biomecânica entre o crânio, pescoço, tórax e ombros, pois o compromisso de relação entre estas regiões, pode levar a um compromisso de drenagem.
Para além das relações anatómicas directas, o Osteopata tem que pensar globalmente e assim na relação do SN Autónomo pela função de regulação da mucosa nos seios perinasais.
Com isto em mente, a terapêutica deve focar-se nas técnicas cranianas (reequilibrio parassimpático, respiração primária, neuromenínges), na mobilização neural (ramo oftálmico e maxilar), drenagem linfática do crânio, cervical e tórax, na mobilização cervical e charneira cérvico-dorsal (gânglios simpáticos).
Com isto em mente, a terapêutica deve focar-se nas técnicas cranianas (reequilibrio parassimpático, respiração primária, neuromenínges), na mobilização neural (ramo oftálmico e maxilar), drenagem linfática do crânio, cervical e tórax, na mobilização cervical e charneira cérvico-dorsal (gânglios simpáticos).
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